Alguém aí de vocês já deve ter ouvido pelo menos alguma vez na vida, seja dentro ou fora das pistas de dança, a mistura de bossa nova, MPB e música eletrônica que se espalhou pelo reino da música nos últimos anos.
A cantora Clara Moreno, 35 anos, flertou bem com esta cena, invadindo a área com três trabalhos bastante interessantes: “Clara Moreno” (1996), “Mutante” (2005) e “Morena Bossa Nova” (2005).
A cantora Clara Moreno, 35 anos, flertou bem com esta cena, invadindo a área com três trabalhos bastante interessantes: “Clara Moreno” (1996), “Mutante” (2005) e “Morena Bossa Nova” (2005).
Filha da cantora e compositora Joyce e do compositor e violinista Nelson Ângelo, Clara, tentando se aproximar de uma musicalidade despojada, mas não menos sofisticada, nos presenteou com este seu “Meu Samba Torto” (gravadora Atração). Trabalho consistente de uma intérprete que tinha tudo para ser apenas mais um nome no hall deste país vocacionado a produzir ótimas e inesquecíveis cantoras, mas que inverte a matemática do jogo, com estilo.
Lançando também no Japão (Omogatoki) e Europa (Fat Out Recordings), o álbum de Clara traz participações especialíssimas do amigo, cantor e compositor Celso Fonseca, da “mami” Joyce e de seu padrasto Tuty Moreno na batera. A cozinha acústica se completa com Rodolfo Stroeter (baixo), Diogo Figueiredo (guitarra) e Ricardo Mosca (bateria).
O repertório é uma espiral de canções inéditas e outras eternizadas pelo tempo que desembocam na sutileza das interpretações da cantora. Em ritmo crescente, pisa-se, por exemplo, na areia molhada das carioquíssimas “Meu samba é torto” (Celso Fonseca) e “Litorânea” (Celso Fonseca/Rodolfo Stroiter).
De quebra, o ouvinte leva para casa a inédita “Sabe quem” (Joyce e Zé Renato), a sincopada “Sei lá” (Nelson Ângelo) e “Ela vai pro mar”, cujos versos fazem lembrar uma pequena seqüência cinematográfica.
Abusada e audaciosa, Clara rende-se aos encantos de dois clássicos internacionais, a francesinha “Mon manege a moi” (Norbert Glanterg/Jean Constantin) e a americana “Tenderly” (Walter Gross/ Jack Lawrence).
De volta ao ziriguidum nacional, ela vai de “Se acaso você chegasse” (Lupicínio Rodrigues/Felisberto Martins), “Bahia com H” (Denis Brean), “Rosa de ouro” (Elton Medeiros/Hermínio Bello de Carvalho/Paulinho da Viola), “Morena boca de ouro” (Ary Barroso), “Copacabana” (João de barro/Alberto Ribeiro), “Moça Flor (Durval Ferreira/Lula Freire) e o sambalanço de “Vem Morena Vem” (Jorge Ben).
“Meu Samba é Torto’ não chega a ser extraordinário, mas ajuda a manter vivas, por meio de sua intenção e musicalidade, um punhado de canções que merecem ser ouvidas e apreciadas. Vale a pena conferir.
Lançando também no Japão (Omogatoki) e Europa (Fat Out Recordings), o álbum de Clara traz participações especialíssimas do amigo, cantor e compositor Celso Fonseca, da “mami” Joyce e de seu padrasto Tuty Moreno na batera. A cozinha acústica se completa com Rodolfo Stroeter (baixo), Diogo Figueiredo (guitarra) e Ricardo Mosca (bateria).
O repertório é uma espiral de canções inéditas e outras eternizadas pelo tempo que desembocam na sutileza das interpretações da cantora. Em ritmo crescente, pisa-se, por exemplo, na areia molhada das carioquíssimas “Meu samba é torto” (Celso Fonseca) e “Litorânea” (Celso Fonseca/Rodolfo Stroiter).
De quebra, o ouvinte leva para casa a inédita “Sabe quem” (Joyce e Zé Renato), a sincopada “Sei lá” (Nelson Ângelo) e “Ela vai pro mar”, cujos versos fazem lembrar uma pequena seqüência cinematográfica.
Abusada e audaciosa, Clara rende-se aos encantos de dois clássicos internacionais, a francesinha “Mon manege a moi” (Norbert Glanterg/Jean Constantin) e a americana “Tenderly” (Walter Gross/ Jack Lawrence).
De volta ao ziriguidum nacional, ela vai de “Se acaso você chegasse” (Lupicínio Rodrigues/Felisberto Martins), “Bahia com H” (Denis Brean), “Rosa de ouro” (Elton Medeiros/Hermínio Bello de Carvalho/Paulinho da Viola), “Morena boca de ouro” (Ary Barroso), “Copacabana” (João de barro/Alberto Ribeiro), “Moça Flor (Durval Ferreira/Lula Freire) e o sambalanço de “Vem Morena Vem” (Jorge Ben).
“Meu Samba é Torto’ não chega a ser extraordinário, mas ajuda a manter vivas, por meio de sua intenção e musicalidade, um punhado de canções que merecem ser ouvidas e apreciadas. Vale a pena conferir.
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