Mariana de Moraes chega com tudo em “Se é Pecado Sambar” (Lua Music), seu primeiro CD solo lançado no Brasil. Ela ressurge depois de um longo período de hibernação. Seu último registro fonográfico aconteceu em 1997 ("Alegria Continua"), quando esteve ao lado de Zé Renato e Elton Medeiros.
Neta do compositor e poeta Vinicius de Moraes (1913–1980), a cantora tem no currículo duas décadas de atividade artística, que inclui, além da música, cinema, teatro e novelas. Mais recentemente, ela deixou os marmanjos embasbacados com sua aparição relâmpago (estou entre eles, ok?) no documentário sobre seu avô, “Vinícius”, de Miguel Faria Jr.
“Se é Pecado Sambar” foi lançado nos Estados Unidos em 2001 e no Japão, em 2003. A idéia partiu do arranjador, compositor e pianista Guilherme Vergueiro, que fez a proposta para a interpréte. Depois do convite aceito por ela, o projeto foi encampado por um selo norte-americano.
Mariana é acompanhada pelo carioca Carlinhos Sete Cordas nos violões e cordas. No repertório há espaço para o ecletismo. A cantora passeia por estandartes bossanovista e jazzísticos, como “Fotografia” (Tom Jobim) e “I Fall In Love Too Easily” (Kahn/Styne), além do sambinha “Agora é Cinza” (Bidê/Marçal), entre outras belezuras.
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