Nossa dica também vai para o mais novo álbum do cantor e compositor Zé Guilherme, “Tempo ao Tempo”, que traz regravações de Zeca Baleiro, Vitor Ramil, Péri, Carlos Careqa e Marcelo Quintanilha.
Cearense de Juazeiro do Norte e radicado em São Paulo desde 1982, ele vem se firmando como uma dos grandes artistas contemporâneos do País, ao unir repertório criterioso, voz precisa e refinada, interpretação marcante e forte presença de palco.
Segundo Zé Guilherme, falar do tempo, “é falar genuinamente do sentimento humano, denso e profundo, leve e epidérmico, divino e do mundo. É traduzir espiral e labirinto, nos quais habitamos e nos aprimoramos, a partir de distintos pontos de vista”.
O cantor é acompanhado pela cozinha sonora de Douglas Alonso (percussão), Estevan Sinkovitz (guitarra e violão de aço) e Luciano Barros (baixo). Samplers, arranjos e bateria ficam por conta de Serginho R.
Quem aparece para uma canja em “Caminhos do Coração”, típica “canção peito aberto” do moleque serelepe Gonzaguinha, é Vânia Abreu. “É tão bonito quando a gente entende/Que a gente é tanta gente onde que a gente vá/ E é tão bonito quando a gente sente/Que nunca está sozinho por mais que pense estar”. Explodem corações. Galáxias se abrem. Tudo agora é calmaria.
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